cientistas indicam o que comer para viver mais




Frutas vermelhas e chocolate amargo pertencem à dieta da longevidade

Foto: Shutterstock / Sport Life

Descobrir uma boa dieta da longevidade sempre foi um dos principais desejos de quem ama viver e quer prolongar suas expectativas. É de domínio público – ou pelo menos deveria ser – que abusar de alimentos industrializados, processados, gordurosos e cheios de açúcar pode acabar com a saúde. Enquanto apostar em opções naturais, frescas e caseiras costuma ser o ideal para um estilo de vida saudável.

Mas, os cientistas americanos, Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, e Rozalyn Anderson, da Universidade de Wisconsin, decidiram ir um pouco além. Em um estudo publicado na revista científica Cell, os dois lideraram uma verdadeira varredura em centenas de artigos e pesquisas sobre alimentação e longevidade. E, dessa maneira, conseguiram montar a tão sonhada dieta da longevidade, com cardápio e hora certa para comer. Confira:

Dieta da longevidade

– O que evitar: carnes vermelhas. De acordo com os estudiosos, evitar as proteínas de origem animal, principalmente as vermelhas, reduz os processos infamatórios do organismo.

– O que comer moderadamente: carboidratos refinados, como pães e massas; proteínas (dar preferência para as de origem vegetal, como feijão e ervilha); gorduras (optar pelas vegetais também, como azeite, amêndoas e abacate); carnes brancas em geral, como peixe e frango. Todos esses itens podem ser consumidos na dieta da longevidade, mas com controle e moderação.

– O que comer à vontade: legumes; folhas verdes escuras; pratos feitos com grãos integrais; amendoim; castanhas; nozes; frutas (principalmente as vermelhas); chocolate amargo, preferencialmente os sem adição de açúcar.

Como periodizar a dieta

Além de decifrarem o cardápio da dieta da longevidade, os estudiosos também conseguiram encontrar o momento ideal para se alimentar. De acordo com eles, o recomendado é consumir todos os nutrientes durante uma “janela” de 11h a 12h, para que, no tempo restante, o organismo consiga processar tudo, aproveitar o que precisa da melhor maneira possível e descartar o que for desnecessário.

Além disso, eles também aconselham que, a cada dois ou três meses, seja realizado uma espécie de detox. A ideia é passar cinco dias com foco no consumo de legumes, verduras e muita água.

Por fim, os cientistas ressaltam a importância de que a dieta da longevidade, assim como qualquer outra estratégia nutricional, deve ser adaptada para cada indivíduo. Respeitando seus gostos, necessidades, limitações e objetivos. Por isso, antes de iniciar um novo plano alimentar, é fundamental consultar um nutricionista.

Fonte: revista científica, Cell.

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