O fígado é um órgão que pertence ao sistema digestivo e tem como função principal filtrar o sangue, eliminando toxinas. Ele também produz proteínas, fatores de coagulação, triglicerídeos, colesterol e bile, sendo muito importante para a saúde do corpo.
Hábitos alimentares ruins prejudicam a saúde do fígado e excessos – sejam eles alimentares ou alcóolicos – também o deixam sobrecarregado.
Fazer uma alimentação saudável e variada, baseada, principalmente, em produtos naturais e sem alimentos industrializados e bebidas alcoólicas é a melhor forma de prevenir problemas no fígado.
Para colaborar com a saúde do órgão, os especialistas sugerem a inclusão de alimentos detox na dieta. Veja lista de alimentos desintoxicantes:
Própolis
O própolis é um alimento funcional com grande quantidade de flavonoides, compostos com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que ajudam na digestão e participam da desintoxicação do fígado. Ele deve ser consumido uma vez por dia adicionando 30 gotas à água ou a um chá.
Gengibre
O gengibre é rico em substâncias com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que ajudam na digestão dos alimentos. Além disso, a raiz também protege o fígado contra os danos causados pelo uso prolongado de medicamentos. Ele pode ser consumido em chás, sucos, saladas ou molhos.
Vegetais
Brócolis, couve de Bruxelas, cenoura, alho, pimentões, couve-flor e os vegetais verde-escuros – como espinafre e bertalha – são fontes de vitamina C, betacarotenos, fibras e água – todos esses nutrientes possuem funções anti-inflamatórias e antioxidantes.
A beterraba é outro vegetal que colabora para a desintoxicação do fígado, pois possui betaína. Mas atenção, ela deve ser ingerida junto a uma proteína para evitar o aumento exagerado de açúcar no sangue.
Para ajudar na eliminação de toxinas pelo organismo deve-se consumir de oito a dez porções de vegetais por dia.
Proteínas
As proteínas são responsáveis por varrer as toxinas do organismo, além de ajudar no controle da fome, evitando as compulsões por alimentos não saudáveis.
Dê preferência às carnes magras, como ovos e frango; peixes com baixas quantidades de mercúrio, um metal tóxico para o fígado, como é o caso da pescada, tainha, salmão selvagem, tilápia, truta ou badejo.
Leguminosas
O feijão, a lentilha e o grão de bico são fonte de fibras e proteínas, que ajudam na eliminação das toxinas. A soja, por sua vez, é rica em isoflavonas, compostos antioxidantes que também colaboram para eliminar toxinas.
Leguminosas em geral devem ser consumidas pelo menos uma vez ao dia. Experimente colocá-las em sopas e saladas.
Frutas
A maçã, o limão, o caju, a laranja, a tangerina, o abacaxi, a romã, a uva e as frutas vermelhas, como morango, amora, mirtilo e cereja, são ricas em vitamina C, ácido málico e fibras, nutrientes com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes importantes para a eliminação de toxinas do organismo.
As frutas devem ser consumidas frescas e com casca, mas é recomendado comê-las acompanhadas de uma fonte de proteína para evitar o aumento exagerado de açúcar no sangue.
Óleos e gorduras vegetais
As azeitonas, o abacate, o coco, o óleo de coco, o azeite extra virgem e o óleo de linhaça são algumas das gorduras saudáveis que têm funções anti-inflamatórias e antioxidantes.
Os óleos e gorduras vegetais devem ser ingeridos diariamente, com moderação, podendo ser usados como tempero de saladas. Já o abacate e o coco podem ser consumidos como sobremesa, em saladas ou em pequenas refeições. (Com informações do portal Tua Saúde)
Veja as melhores dietas para diabates:

Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o pesoiStock

Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria melhor nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animalDose Juice/Unsplash

Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, se aprende quantas calorias se deve comer e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrioRui Silvestre/Unsplash

Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeiçãoAnna Pelzer/Unsplash

Dieta Jenny Craig A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamentoiStock

Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicasAmoon Ra/Unsplash

Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e “forte em plantas”. Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um “twist”: aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptosiStock

Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiênciasOla Mishchenko/Unsplash
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