Dieta da USP: como fazer e cardápio


A dieta da USP não possui uma metodologia, ela consiste basicamente em um cardápio de uma semana que pode ser seguido por até duas semanas. Após o término da Dieta da USP, os autores do método dizem que as pessoas podem retomar os hábitos alimentares de antes. Nenhum alimento do cardápio pode ser substituído e nem os horários do consumo podem ser mudados.





Para evitar qualquer confusão, saiba que nunca foi comprovada qualquer relação entre a dieta da USP e a Universidade de São Paulo (USP). A dieta da USP propõe o emagrecimento por meio de um cardápio de uma semana com pouquíssimas calorias, esta alimentação pode ser repetida por mais uma semana, de modo que a dieta dura no máximo 14 dias.

Por que ajuda a emagrecer?

Uma dieta nutricionalmente balanceada para perda de peso deve fornecer um déficit diário de 500 calorias a 1000 calorias, o que permite uma perda de cerca de 0,45 kg a 1 kg por semana, respectivamente. Contudo, a dieta da USP é muito restritiva e não traz uma redução calórica adequada à pessoa para o emagrecimento saudável.



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Os adeptos da dieta da USP de fato emagrecem, mas acabam perdendo grande quantidade desse peso em massa magra (músculo e água) e correm o risco de desenvolver deficiência de nutrientes. A queima de músculos ocorre porque com o baixo consumo de calorias, o corpo fica sem boas quantidades da sua principal fonte de energia, os carboidratos. Por isso, o organismo irá utilizar o glicogênio, pequena reserva de energia que fica no músculo e fígado.









Temos armazenado cerca de um quilo e meio de glicogênio, que sempre se agrega ao H2O, portanto também há cerca de 3 litros de água. Essa reserva costuma ser gasta nos primeiros dias da dieta, fazendo com que a pessoa perca 4,5 kg. Mas é importante destacar que esses 4,5 kg perdidos não são de gordura, mas sim de glicogênio e água, dando uma falsa ideia de emagrecimento saudável.

Depois, a restrição de calorias fará com que o organismo busque energia no tecido adiposo, então ocorre a queima de gordura. Além da queima de gorduras, a restrição de nutrientes também leva à queima de músculos. Isto porque a outra fonte de energia que o organismo utiliza diante da falta de carboidratos vem dos aminoácidos presentes nos músculos.



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Esta queima de músculos provocada pela dieta da USP é especialmente prejudicial para o processo de emagrecimento, pois estes músculos gastam muita energia para existir, ou seja, a existência deles ajuda na perda de peso.



Frango Empanado com Aveia em Flocos

Cardápio

Confira como é o cardápio da Dieta da USP:










Manhã Almoço Jantar
Primeiro dia Café preto sem açúcar, com adoçante 2 ovos cozidos e ervas a desejar salada de alface com pepino e salsão à vontade
Segundo dia Café com bolacha cream-crakers 1 bife grande com salada de frutas à gosto Presunto à vontade
Terceiro dia Café com biscoito cream-crakers 2 ovos cozidos, salada de vagem e 2 torradas presunto e salada
Quarto dia Café com biscoito 1 ovo cozido, 1 cenoura e queijo minas à vontade Salada de frutas e iogurte natural
Quinto dia Cenoura crua espremida com limão e café preto Frango grelhado à vontade 2 ovos cozidos com cenoura
Sexto dia Café com biscoito Filé de peixe com tomate à vontade 2 ovos cozidos com cenoura
Sétimo dia Café com limão Bife grelhado e frutas à vontade Comer o que quiser, menos doce e bebidas alcoólicas

Vatangens

  • Proporciona o rápido emagrecimento.



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Desvantagens

  • Difícil de seguir: A dieta é monótona e restritiva, por isso torna-se muito difícil de ser seguida.





Riscos da dieta da USP

Queima músculos: A restrição de calorias da dieta da USP fará com que o organismo busque energia no tecido adiposo, então ocorre a queima de gordura. Além da queima de gorduras, a restrição de nutrientes também leva à queima de músculos. Isto porque a outra fonte de energia que o organismo utiliza diante da falta de carboidratos vem dos aminoácidos presentes nos músculos.
Esta queima de músculos provocada pela dieta da USP é especialmente prejudicial para o processo de emagrecimento, pois estes músculos gastam muita energia para existir, ou seja, a existência deles ajuda na perda de peso.

Leva ao efeito sanfona: A dieta da USP leva ao baixíssimo consumo de calorias, fazendo com que o corpo sinta que está em desnutrição. Isso faz com que ele evite ao máximo a queima de energia, tornando o metabolismo lento. Quando a dieta da USP acaba a orientação é que a pessoa volte a comer normalmente. Diante disso, o organismo com medo de outra situação de desnutrição, procura estocar o máximo de energia possível e ainda queimará as calorias mais lentamente. Desta forma, a pessoa ganha peso rapidamente e ainda terá maior dificuldade para perdê-lo.



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Causa dores de cabeça e cansaço: Como a dieta da USP envolve o consumo de uma quantidade baixíssima de calorias há a queda de glicose no organismo que leva a dores de cabeça. O excesso de ureia proporcionado pelo método também favorece dores de cabeça. A baixa quantidade de calorias do método também faz com que a pessoa sinta dores de cabeça.

Prejudica os rins e o fígado: Além de contar com poucas calorias, boa parte dos nutrientes consumidos consiste em proteínas. O maior consumo de proteínas, aumenta a produção de amônia e ureia, metabólitos da degradação das proteínas que é tóxico ao nosso organismo. Em longo prazo, a maior excreção renal de ureia leva a uma maior sobrecarga renal resultando em efeitos adversos ao organismo. O fígado também pode ficar sobrecarregado pelo excesso de ureia ou de proteínas.


Aumenta o risco de câncer e problemas cardíacos: Um dos alimentos mais presentes na dieta da USP é o presunto. Trata-se de um embutido, carne processada que faz mal à saúde. Pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard analisaram 20 estudos de diversas partes do mundo envolvendo mais de 1 milhão de pessoas, sobre os efeitos da carne processada na saúde. Já se sabia que seu consumo pode estar relacionado a casos de câncer de intestino. A pesquisa descobriu que 50 gramas diários de alimentos como bacon, salsicha e presunto podem aumentar o risco de problemas cardíacos em 42% e de diabete tipo 2 em 19%.



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Recomendação

A dieta da USP não é recomendada pelos nutricionistas e nutrólogos consultados.

Fontes consultadas

Nutrólogo Roberto Navarro

Nutricionista Patrícia Bertolucci



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