O que deve (ou não) comer para combater a síndrome pós-férias

A síndrome pós-férias existe mesmo, diz o nutricionista Custódio César, e manifesta-se em sintomas semelhantes aos da ansiedade como insónia, irritabilidade, alterações de humor, quebra de energia e dificuldade de concentração. 

Já vários estudos provam que as férias reduzem o stress e melhoram o bem-estar, diz o especialista. Acrescentando que “o desafio é conseguir prolongar o sentimento de felicidade quando as férias terminam”. 

Este síndrome pós-férias pode fazer-se sentir durante dias ou até semanas. O que é provocado, segundo o especialista, pela queda abrupta da adrenalina.

Por isso, é necessário fazer algumas mudanças no seu dia a dia, para conseguir lidar melhor com o problema e o nutricionista diz que muitas passam pela alimentação. 

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Três conselhos que o vão ajudar a combater a síndrome pós-férias: 

Bolas de Berlim não estão proibidas mas “durante as férias, há um aumento de consumo de alimentos ricos em açúcar. Está provado que o açúcar pode desencadear processos metabólicos e inflamatórios relacionados com a depressão. Além disto, o açúcar causa inflamação cerebral que pode contribuir para estados de depressão ou ansiedade”.

“Tem uma espécie de efeito de droga: o efeito imediato sobre o humor é bom, mas a longo prazo, influencia-o negativamente, além do mal-estar que provoca, do poder inflamatório e consequente do aumento de peso. O meu conselho é: o regresso à rotina saudável passa por moderar as bolas de Berlim e o consumo de bebidas alcoólicas. Caso contrário, o prazer não compensa”

Detox “não é passar fome. Ou seja, não tem (apenas) objetivos de perda de peso. A perda de peso pode acontecer, de facto, mais facilmente, porque o organismo, quando se vê livre de substâncias acumuladas que prejudicam o seu funcionamento saudável , funciona melhor.

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“Após um período de férias, é praticamente consensual a necessidade do aumento de alimentos verdes, no prato ou em sumos. Vitaminas do Complexo B;  vitamina C; fitonutrientes como a clorofila; polifenóis antioxidantes; algas como espirulina e clorela; batidos de proteínas como a proteína da ervilha, que tem aminoácidos importantes para a detoxificação e algumas plantas específicas como o cardo-mariano e a schizandra podem ajudar a eliminar as toxinas do fígado e consequentemente, promover um bem-estar geral”.

Mesa pronta contra o stress: “uma das formas de baixar os níveis de cortisol (hormona do stress) é fazer uma dieta anti-inflamatória. Ou seja, com alimentos ricos em ácidos gordos ómega 3, proteínas, vitaminas como a B6 e minerais como magnésio”.

“No regresso à rotina, e em casos de stress e ansiedade, também pode ser muito útil complementar a dieta com suplementos compostos por ingredientes anti stress. A ashwaganda, considerada uma planta adaptogénica, que ajuda o corpo a resistir a fatores causadores de stress de diferentes origens, é uma planta medicinal utilizada há quatro mil anos. Continua a ser usada em situações de stress, exaustão nervosa, insónias, e também na melhoria da função cognitiva. A ashwaganda ajuda a combater o stress porque consegue reduzir os níveis de cortisol.”

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