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Uso do método contraceptivo deve ser indicado por um médico ginecologista após análise da paciente
Pílula anticoncepcional inibe a ovulação, não permitindo que a mulher entre no período fértil.
Tipos de pílula
De acordo com a Dra. Juliana Amato, ginecologista e obstetra da Amato Instituto de Medicina Avançada, as pílulas anticoncepcionais podem ser dividas dois tipos: as que combinam estrogênio e progestágeno e as de progesterona isolada.
A pílula combinada (E+P) possui outra subdivisão: pode ser de uso contínuo, que devem ser tomadas sem pausa durante todo mês (neste caso, a mulher não menstrua mais) e o anticoncepcional combinado, que possui 21 comprimidos e pausa de 7 dias (a mulher menstrua no intervalo da pílula a cada mês). Já o anticoncepcional de progesterona isolado é de uso contínuo e também cessa a menstruação da mulher.
No caso da maioria das pílulas disponíveis no mercado (com 21 comprimidos), o correto é iniciar a primeira cartela no primeiro dia da menstruação. Ela deve ser tomada diariamente e, aproximadamente, no mesmo horário. Em caso de esquecimento, a ginecologista explica que se ela for tomada até 12 horas após o deslize, continuará funcionando. “Porém, se esquecer por mais de doze horas, é importante verificar as instruções com um médico ou na bula do produto”, alerta Juliana.
Pílulas de primeira, segunda e terceira geração
As pílulas anticoncepcionais evoluíram nos últimos anos com o intuito de diminuir os efeitos colaterais produzidos. As da primeira geração surgiram no mercado ainda na década de 60, época de liberdade sexual.
Naquele período, como o objetivo era não engravidar, as pílulas continham altas doses de estrogênio. O resultado eram efeitos colaterais como dor de cabeça, náuseas, entre outros. Com a evolução da tecnologia, aos poucos foram surgindo as pílulas da segunda, da terceira e por fim as da quarta geração, que são as mais utilizadas hoje em dia e que quase não possuem efeito colateral.
Especialistas acreditam que o ganho de peso pode chegar de dois a três quilos. Caso ocorra um ganho maior, é necessário uma investigação clínica, pois geralmente está associado à outra causa.
Desta forma, uma dica fundamental é não começar a tomar a pílula por sugestão de amigos, familiares ou companheiro, pois o uso desse método contraceptivo deve ser indicado por um médico ginecologista após análise de qual a pílula é mais adequada para o organismo.
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