Gordofobia. “Deixámos de nos esconder, de viver em silêncio. Não temos de ter vergonha de nada”

“Um dia, na estação do cais do Sodré, quando estava a caminho do trabalho, ao passar pela praça de táxis, ouvi: ‘pareces um porco nojento’”; “Uma vez, numa consulta de medicina no trabalho, uma médica foi desagradável depois de ter ficado indignada com os meus 15 quilos a mais”; “És cheiinha, que pena, tens uma carinha tão bonita.” São algumas das situações e frases ouvidas por Catarina Rochinha e Catarina Corujo, que dão a cara nas redes sociais pelo combate à “gordofobia”, a discriminação de quem tem excesso de peso.


Foram as primeiras a pronunciar-se após assistirem a um episódio da novela “Festa é Festa”, transmitida em horário nobre na TVI. Nesse dia, uma cena protagonizada pela atriz Inês Herédia, surpreendeu-as pelo que descrevem como “humor gordofóbico”. “As gordas ficam lá atrás”, foi a frase que serviu de gatilho, numa conversa sobre como se haveria de dispor um coro. Depois disso, várias foram as partilhas de revolta por parte dos internautas, que denunciaram que representações deste caráter são destrutivas e perpetuam comportamentos gordofóbicos. As duas marketeers e também de um homem que já se sentiu vitima do mesmo, contaram ao i como sentiram a cena e como tem sido aprender a lidar com o corpo e com os olhares e comentários dos outros. Um caminho aqui na voz de três pessoas, mas que é o de milhares que não encaixar no “padrão” do peso certo.


Ridicularizar ou repisar? A produção não ficou alheia ao movimento gerado pela cena exibida este mês. Inês Herédia pronunciou-se, defendendo-se com a natureza da sua profissão e a representatividade necessária para contar histórias reais: “A Nelinha (a personagem a que dá corpo) é uma buli, ninguém acredita naquilo que ela está a dizer. Nas cenas em que ela faz isso, todas as outras personagens que lhe dão contracena estão a achar aquilo absolutamente inacreditável. Ninguém aqui deste lado está a querer perpetuar um preconceito gigante que a nossa sociedade tem, antes pelo contrário. Estamos a querer mostrar que ele existe”, afirmou num vídeo, acrescentado que a sua personagem, Nelinha, é capaz de ser das mais infelizes deste trama, pois “é completamente obcecada pela imagem e principalmente pela imagem que não tem e que gostava de ter (…) Esta pessoa existe e tem de deixar de existir. Para deixar de existir é preciso ridicularizá-la e é o que estou a fazer com a Nelinha”.


Para Catarina Rochinha, marketeer e criadora de conteúdos digitais, “crochinha” no Instagram com 19 mil seguidores, que publicou uma mensagem sobre o assunto dirigida a Cristina Ferreira, dona da estação, é fundamental o papel dos meios de comunicação para influenciar pensamento, conhecimento, educação e cultura de um povo. Contudo, interroga a forma como, neste caso, a mensagem foi transmitida: “Entre passar uma mensagem positiva e educacional ou uma mensagem de mau gosto e com pouco conteúdo, eu escolheria a primeira opção. Quando se escrevem personagens como esta, é necessário, brio e o cuidado empático. Seja um gordofóbico, racista ou homofóbico. Há uma diferença entre rir dos outros, ou rir com os outros. Acho que esta última frase diz tudo. Acho muito bem que sejam representados e que se crie conhecimento à volta do bullying e, especificamente da gordofobia, mas no caso, em vez de ser combatida foi enaltecida”, diz ao i.


Catarina Corujo, modelo Plus Size e criadora de conteúdo digital, vai mais longe na crítica. “Acho que tivemos uma atriz a cumprir o seu papel, o papel de uma execrável gordofobia que foi cumprido com excelência, pois acho que é preciso ser-se muito bom profissional para conseguir distanciar-se da própria essência cumprindo algo que contraria os valores da mesma. Mas também acho que podia ter existido alguma empatia na continuidade do argumento”, diz a influencer com 34 mil seguidores nas redes sociais.


Para Corujo, a tal personagem ter tido um “confessionário” como castigo dado pelo padre, após todos aqueles comentários gordofóbicos, não foi o suficiente para demonstrar que o comportamento da personagem é deplorável e inaceitável. “Sinto que se podia ter feito melhor, que se podia ter tido um papel mais ativo num ganho de consciência e empatia pelo outro”, lamentou. “Houve quem achasse piada (acho mais engraçado o discurso de “eu sou gorda e achei piada”) mas é assim tão importante rirmo-nos de algo que sabemos que magoa o outro? É mesmo disso que as pessoas se alimentam? Não consigo bem entender”.


Aa vozes que pedem mudança “Tendencialmente colocamos as pessoas em caixas, mas eu gosto de pensar que nenhuma me serve”. É desta forma que se descreve Catarina Rochinha, que além do Instagram é uma das novas caras do Youtube e ativista assumida. Nunca foi “uma miúda dentro do padrão”, ou pelo menos sempre lhe contaram essa história, pois até aos 15 anos não sabia o que isso significava.


Ao longo do tempo apercebeu-se que, entre família, amigos, faculdade e, mais tarde, colegas de trabalho, era caracterizada como a “gordinha”, a “cheiinha” e, até “lontrinha”, como ainda lhe chama carinhosamente uma tia. Hoje, olha para as fotografias e pensa: “A sério? Como é que com 20 anos, com 52 quilos não era padrão? Isto faz-me refletir muito com os 70 quilos que fui colecionando”, admitiu. Catarina Rochinha diz, pelo meio, teve a felicidade de contar com o apoio familiar, em especial do pai e, graças a ele, sempre acreditou que “basta ser como eu sou para conseguir conquistar o mundo”, e não interessa como é cabelo, o peso ou qualquer outra característica física. “Sei que gosto de mim, por ele, nunca tive vergonha do meu aspeto, por ele”, desabafa.


A sua relação com o corpo sempre foi tranquila e confiante. Contudo, “volta e meia há um grilo que, não sendo o da consciência, é o da padronização da sociedade e que tenta mandar-me abaixo. Tenho a sorte de ser mais forte do que ele”, resume.


Catarina Corujo descreve-se como uma “late bloomer, uns dias de espírito jovem, noutros uma alma velha”. Cresceu na, “época das top models”, no “pique da anorexia na moda”, do “culto da beleza”, sempre foi muito alta, encorpada e isso catalogava-a imediatamente como estando acima de peso. Durante muitos anos, foi-lhe incutida a ideia de que não tinha “o corpo” para ser bem sucedida, amada e querida e, desde muito cedo iniciou ciclos de restrição alimentar: “só precisava de perder 8 quilos para ter corpo de modelo”.


Ao atingir a maioridade, após inúmeras dietas, atingiu o corpo visualmente magro, mas o peso voltou, após um período de grande depressão, e a modelo percebeu que “o corpo regressava ao ponto em que queria estar”. Começou então a dependência “louca” de comida, comportamentos que hoje vê como destrutivos: “Comia às escondidas, evitava ou sentia-me julgada por comer em público, principalmente em família, pois a minha relação com a comida e com o corpo estava muito ligada à relação maternal”, revelou. “Hoje sei o que é odiar-me, rejeitar-me, conformar-me, mas tudo isto me levou a amar-me, ambicionar e a acreditar em mim mais do que todos os outros juntos. É um processo, meio que inconstante porque ainda há muita coisa para desempacotar e desconstruir”, explicou.


Homens não dão a cara Se nas Catarinas se reveem muitas mulheres, também os homens sentem o estigma, mas com uma dupla carga. É o que descreve ao i Miguel Bernardo, engenheiro de profissão. “Penso que as mulheres são mais estigmatizadas do que os homens nestes assuntos, há uma maior exigência sobre elas. O estigma de um homem partilhar os sentimentos é maior do que o estigma do excesso de peso, daí a falta de exemplos masculinos sobre estes assuntos. Não é só importante combater o estigma do excesso de peso, mas também combater a epidemia da masculinidade tóxica que continua a impedir um desenvolvimento saudável de um homem na sociedade”.


Aos 24 anos, Miguel sente-se como alguém “em constante construção, sempre tentando lidar com um mundo injusto e imperfeito, com muita ansiedade e frustração, mas principalmente com muita esperança e vontade de lutar!”. Até aos seis anos sempre foi uma criança bastante magra, conta, até uma amiga de família diz muitas vezes em tom de brincadeira que ‘nem rabinho tinha para levar uma palmada’. “Para ser sincero, não sei dizer o motivo pelo qual ganhei peso, penso apenas ter uma maior tendência em ganhá-lo”, afirma. “Sofri de bullying por ser gordo, mas felizmente nunca foi algo que me afetasse muito, mas tenho consciência dos efeitos devastadores na autoestima de outros jovens”, alerta.


A partir dos 13 anos, “o padrão estético imposto pela sociedade” começou revelar consequências na sua vida e Miguel de tudo fez para o conseguir atingir. Aos 16 anos, após inúmeras dietas e muito ginásio, conseguiu atingir o peso ideal que lhe permitia “ir à praia sem vergonha de tirar a roupa”, mas agora interroga-se: “Era mesmo feliz, ou estava só na ilusão de finalmente começar a encaixar no padrão? Penso que seria mais a segunda hipótese”, partilha.


Ao ingressar na faculdade, “com os horários malucos e stresses existenciais” o cuidado com a alimentação passou para segundo plano e voltou a ganhar peso. “Felizmente, nessa altura, já tinha consciência dos mecanismos hegemónicos da sociedade e os seus efeitos. Tinha e tenho consciência de que o meu excesso de peso não é saudável, que seja qual for a minha relação com o meu corpo, excesso de peso é prejudicial para a saúde. Mas sabia também que o excesso de peso não pode ser motivo para não amar o meu corpo e para ser infeliz!”, relembra.


Neste momento, considera ter uma relação com o seu corpo em que o interveniente é apenas ele. “É impossível ignorar a constante presença da sociedade a dizer-nos que estamos gordos e que somos feios, mas aprendemos a compreender que isso são apenas opiniões de quem não consegue ver além do pensamento hegemónico do ‘corpo perfeito’, declarou.


Segundo Lisa Fonseca, especializada em psicologia e Health & Life Coach, “os padrões de beleza por definição são normas estéticas que desejam formatar como deve ou não deve ser o corpo e a aparência das pessoas, sendo que cada vez mais percebemos que este deve ser mais diversificado e inclusivo”. Toda a avaliação de um padrão contém em si a subjetividade do indivíduo que a avalia, acrescenta, “logo por aí percebemos que é necessário considerarmos o conceito de beleza como consideramos o do amor: complexo, subjetivo mas que acima de tudo compreendermos que a beleza é algo que nos provoque emoção.”


Muitos são os nomes que têm servido para “caracterizar” as pessoas acima de peso, mas pouca é a sua representatividade nos meios de comunicação, muitos são as condicionantes laborais, estéticas e pessoais. Não é um mundo para gordos? Catarina Rochinha tem a certeza que não, sustentando a afirmação na ideia de que cuidar de si significa emagrecer, fazer detox e massagens modulares.


“Temos de estar constantemente a levar com comentários que ninguém pediu ao outro, como ‘és cheiinha, que pena, tens uma carinha tão bonita’. É poder dizer-se de tudo porque não podemos levar a mal a brincadeira. Somos julgadas como as pessoas descontroladas, desleixadas, sem qualquer tipo de noção e amor próprio, preguiçosas, sedentárias, nunca amadas, nojentas que ocupam demasiado espaço. Contudo, somos muitas vezes fetiches sexuais, e consideradas boas na cama porque temos de compensar o resto”, confirma Catarina Corujo.


“O que as pessoas não sabem é que nem todos os gordos são sedentários, nem todos os magros são ativos. É extremamente desinformado e de uma enorme falta de empatia e noção assumir que o excesso de peso advém exclusivamente da falta de cuidado e um estilo de vida sedentário. Sinceramente não consigo mesmo entender o porquê de tanto preconceito e falta de diversidade, quando a maioria da população tem excesso de peso, quando já se sabe que a tabela do IMC não é um indicador da saúde de alguém só por si, quando se vive uma realidade em que a Saúde Mental e a exclusividade está tão em cima da mesa. É tudo demasiado classista, elitista e o corpo gordo nunca esteve a par com estes conceitos”, defende a modelo.


“Gordos fazem exercício, dançam, são atletas, são trabalhadores, empreendedores, são tudo aquilo que pessoas dentro e fora do padrão são”, acrescenta a marketeer, sublinhando que não é contra o estilo de vida de ninguém, mas defende que “todos devemos e temos o direito de viver no corpo em que nos sentimos bem, desde que saudável. E se estivermos num ponto em que ele não esteja, a sociedade, os médicos e os nutricionistas têm o dever de ter consciência emocional e empatia para preparar a pessoa para a iniciar a sua caminhada, mas sem preconceito, sem prejuízo de ser criticado ou maltratado. Eu não sou contra a promoção de self-care, mas sou contra a produção e venda, de uma indústria que gera milhões a criar estereótipos e complexos em milhões de pessoas no mundo”.


Lisa Fontes confirma: “Não é o meu peso ou o formato do meu corpo que irá ditar o meu estado de saúde apesar de ainda se associar muito o ser gordo a estar doente. Claro que o aumento de gordura abdominal poderá acarretar mais problemas cardiovasculares, mas não tem que ser necessariamente assim. Há várias pessoas que podem estar dentro do índice de excesso de peso mais saudáveis que pessoas consideradas com um peso saudável. É necessário sim avaliar-se extremos, situações de risco, em que tanto a gordura ou a magreza podem ser indicadores de alguma patologia mais grave seja física ou mental”. A especialista explica ainda que as consequências emocionais para pessoas que não se sentem inseridas na sociedade pelo excesso de peso, são imensas e, muitos desses complexos advêm no núcleo familiar: “A própria perceção corporal muda, pode surgir ansiedade severa e depressão.”


A invisibilidade e a falta de representatividade A indústria da moda é talvez o exemplo mais imediato da falta de representatividade das pessoas gordas, embora com o conceito de plus-size agora menos descurado. “Esta indústria é das mais rentáveis no mundo e foca-se na estandardização de roupa, para que se vista o maior número de pessoas, com a maior eficácia possível. A maior parte dos fabricantes de roupa não tem interesse nas minorias. Por isso, os tamanhos mais comercializáveis são aqueles que têm mais investimento”, diz Catarina Rochinha.


A marketeer, tal como Miguel Bernardo, considera que isso reflete um alheamento da diversidade mais transversal: “Sejam os gordos, as etnias, a cor da pele, a deficiência, a orientação sexual ou o género. A deficiência não vende, tal como os gordos também não. É mais fácil dar credibilidade a um homem CIS do que a uma pessoa não binária ou trans. As pessoas e, acima de tudo, as indústrias de qualquer vertente têm medo de tudo o que não vende. E, infelizmente, na nossa sociedade o não ser “average” ou o ser o vizinho do lado não vende. A diversidade só há nas ruas. Ela não existe na massificação audiovisual, dos produtos ou das empresas. Só temos dois eixos de venda – o perfeito e o destrutivo”.


O engenheiro lança outras questões: “Imaginem que o padrão de beleza deixava de existir? O que aconteceria a todas as empresas oportunistas que sobrevivem aproveitando-se das inseguranças das pessoas que não se encaixam no padrão? Tudo isto são interesses! Há interesses em definir um padrão e o que não é padrão”, conclui.


Para além disso, “como vivemos um enaltecimento constante do corpo magro como única referência de beleza, o corpo gordo é excluído para que possa potenciar a cultura da dieta e consequentemente a indústria do fitness e do culto do corpo. Como não encontra roupa e tem uma probabilidade acrescida de ser humilhada num ginásio, consultório médico ou entrevista de trabalho, a pessoa gorda vive em constante rejeição e busca pela aceitação do coletivo”, constata Catarina Corujo. “Isso faz-nos sentir alienados, como se não fossemos bem vindos, como se não pertencêssemos”, desabafa o engenheiro.


Mas não apenas na indústria da moda, se faz notar esta falta de espaço, no mundo laboral, apesar de não se saber a justificação, muitas são as “condicionantes” ao empregar uma pessoa com excesso de peso. Para Miguel Bernardo, por norma os trabalhos que mais discriminam são os trabalhos de uma esfera mais exposta à sociedade, tais como o cinema, o jornalismo, a música, a moda, entre tantos outros. “Isto deve-se a estes trabalhos quererem manter uma hegemonia no seu meio. Querem manter o padrão, pois muitos deles alimentam-se dele! Todo este tipo de desvantagens nos faz sentir a nós (pessoas fora do padrão) como os ‘outros’, como se não fizéssemos parte da sociedade como as restantes pessoas”.


A diferença entre aceitação e acomodação São cada vez mais os criadores de conteúdo que apostam em temáticas de auto-cuidado, amor-próprio e autoaceitação. Contudo, muitas vezes, quando essas pessoas estão acima do peso, são acusadas de promover a obesidade e os estilos de vida não saudável. Catarina Corujo rejeita a crítica: “Eu não vejo anúncios constantes sobre como ficar obeso em 15 dias, a constante glorificação de antes e depois de ganho de peso, não vejo pessoas a dizer que só quando forem obesos é que vão ser felizes, amados, bem sucedidos. Não vejo uma pessoa obesa a ser contratada pela sua imagem. Vejo exatamente o oposto. Medicamentos, sumos, cremes, massagens para perder volume, kgs e recuperar a saúde e energia.”


Segundo a modelo, o que está em causa é que os gordos deixaram de se esconder, “como tantos nos fizeram acreditar que tínhamos de fazer. Deixámos de viver em silêncio, calados com a mágoa e angústia de quem é rejeitado pela sociedade em conversas de café, palcos de stand-up comedy, reuniões de recursos humanos, apostas entre amigos, piadas de quem se acha superior. Simplesmente decidimos pôr-nos em posição de igualdade com todos(as) aqueles que nos sentem como inferiores, menos capazes e prisioneiros de um corpo. A pessoa gorda merece tanto quanto a magra. Todos merecemos um lugar ao sol, todos temos o direito à vida, espaço, liberdade e essencialmente, dignidade”, apela.


Miguel Bernardo faz questão de esclarecer a diferença entre aceitação, o que pretendem, e acomodação, afirmando que a primeira é sinónimo de empoderamento, e está ligada à realização de que o corpo não tem padrão, que “o corpo não pode ser motivo para a nossa infelicidade mas sim o contrário”.


Também Catarina Rochinha explica que, com os vídeos, fotografias e mensagens que partilha nas redes sociais, o que espera é iniciar uma conversa para a consciencialização de que diferentes corpos existem e devem ser respeitados. “Body positivity é sobre muitas coisas, entre elas, reconhecer que todos os corpos são diferentes e o que é saudável para uma pessoa, pode não ser para outra. É sobre ajudar o outro a sentir-se confortável na sua pele e corpo, para que quando e se, se sentirem preparados para iniciar uma mudança, para um caminho saudável, se for o caso, isto acontecer da melhor forma possível. É sobre criar conhecimento de causa e sobre como não é simpático, empático, engraçado ou giro fazer chacota do corpo do outro. Aceitação corporal não é promoção de obesidade. É uma mudança de paradigma”, remata.


 


 


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