Tramontina lança primeira cadeira feita com plástico 100% reciclado

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Pensando em diminuir o impacto no meio ambiente, a Tramontina fez uma parceria com a Braskem maior produtora de resinas termoplásticas (matéria prima do plastico) das Américas para produzir cadeiras com 100%  de plástico reciclado.

O plástico reciclado é originário se sacos utilizados, depois é reprocessado pela Braskem, virando matéria prima das cadeiras.

A estimativa inicial é de uso de cerca de 600 toneladas de PP reciclado por ano para produção de três modelos diferentes, nas cores preto e marrom. As cadeira já podem ser vistas nos varejistas e possuem o selo do Projeto WeCycle .

Segundo a empresa o preço da cadeira será mais barata se comparado à linha normal e a linha passou em testes de resistência  estático, de impacto e de perna traseira, o projeto garante a segurança do produto em processo de alta tecnologia.

“Nosso foco é a sustentabilidade, que acompanha a trajetória da Tramontina há 108 anos. Consumidores que optarem pela compra deste produto, poderão ter a certeza não apenas de ganhos
para o lar, mas para o meio ambiente como um todo”, afirma Rui Baldasso, diretor comercial da Tramontina

Brasil recicla apenas 1% do lixo plástico

plastico reciclagem

A atitude da Tramontina é bem interessante, visto que essa iniciativa pode atrair outras empresas para fazer o mesmo e assim ajudar na reciclagem, pois hoje o Brasil tem os menores índices de reciclagem do mundo.

Segundo uma pesquisa do WWF, o Brasil é o que menos recicla entres os países pesquisados. Das 11,3 milhões de toneladas do material produzidas por ano, menos de 2% (1,2% ) são reciclados.

Cada brasileiro produz um quilo de lixo plástico por semana. E a reciclagem é extremante necessária para o planeta não entrar em colapso.

Veja em nosso site : País Vai Acabar Com Prazos De Validade Em Alimentos Para Reduzir Desperdício

“Os números gerais ainda são tímidos. Não avançamos muito na implantação da coleta seletiva, dos programas de inserção de catadores, de acordos setoriais”, avalia Sylmara Gonçalves Dias, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP).

Além de matar e contaminar animais marinhos, pequenos fragmentos do material, os chamados microplásticos, já são encontrados até em humanos. Um estudo científico divulgado no fim de 2018 estimou que até 50% da população mundial tenha microplásticos no intestino, incorporado por meio da ingestão de alimentos e água.

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